Categoria: Entrevistas

  • Entrevista Arca de Noé

    Entrevista com o Escritor e Monarquista Mauro Demarchi
    por Raciel Gonçalves Junior
    6 Nov, 2010

    “Quando no domingo, dia 9 de janeiro, fui chamado para fotografar a área devastada por uma tromba d´água não imaginava que aquela seria a gota que transbordaria minhas reflexões sobre a ecologia e a nova religião verde.”
    A entrada do Mauro em nossa rede se deu quase que instantaneamente aos registros fotográficos feito por ele das devastações causadas por uma tromba d’água em Alfredo Wagner (SC) – “Capital Catarinense das Nascentes”, cidade onde ele reside e onde nasce o nosso querido e esporádicamente ameaçador (quando não – destruidor) Rio Itajaí-Açu, em cuja foz nasceu esta Arca, revelando portanto que aqui temos o Alfa e o Ômega de uma hidro-conexão. Mas não são só esses fatos que destacam a Família Demarchi e seus representantes nesta Arca (sua esposa Bertolina Maffei também está entre nós (camarote). O Mauro também é escritor e olha só – MONARQUISTA. Interessante, certo? Então vamos a entrevista…
    Entrevista “QUEM SOMOS” com o Escritor e Monarquista Mauro Demarchi
    Rede Social Arca de Noé (1): Num determinado dia, você acessou ww.arcadenoe.ning.com e conheceu esta Rede Social. Você se lembra das razões que o(a) levaram a acessar a Arca de Noé? Poderia descrevê-las?
    Mauro Demarchi: Conheci a Arca de Noé num momento muito importante. Uma coincidência muito curiosa. Tinha acabado de chegar da localidade de S. Leonardo em Alfredo Wagner onde houve uma tromba d´água. O estrago causado pelas águas me impressionou muito. No mesmo dia recebi um convite de alguém para participar do Arca de Noé.
    RS-AdN (2): Se registrar na rede, foi um impulso ou um desejo de participar e interagir? Você participa e interage em outras redes sociais? Quais?
    Mauro: O desejo foi participar e interagir. Gosto de participar de redes sociais. Eu mesmo tinha algumas, que fui obrigado a fechar quando o Ning passou a cobrar pelo serviço. Uma das redes era Família Demarchi, outra Literatura e Arte, outra Monarquia em Ação. Participo também do Plaxo, Ecademy, Facebook, Twitter e o banal Orkut.
    RS-AdN (3): Você foi selecionado dentre os mais de 1.550 membros da Arca de Noé para nos ajudar a escrever o nosso QUEM SOMOS. Quem é você?
    Mauro: Quer mesmo saber? Sou uma pessoa muito feliz. Procuro colaborar, erguer, animar. Sou objetivo, observador e meticuloso. Detesto ser manipulado e quando percebo que estão tentando isso, viro uma fera. Por isso costumo remar contra a corrente, e ir contra a unanimidade, pois a considero burra. Pesquisa apontando popularidade de 80%? Burrice. Analiso, penso com meus próprios neuronios. É claro que estudo e pesquiso. Mas quando digo é isso, aquilo ou aquilo, estarei afirmando uma coisa que pensei e não que ouvi e repeti feito papagaio. Quem trabalha comigo sabe que sou honesto. Não vou puxar a sardinha para o meu lado e nem pedir compensação monetária por isso. Faço sacrifícios por uma causa se ela for grande e merecedora. E se for preciso dizer que o rei está nú, digo…
    RS-AdN (4): Com referência a tragédia que se abateu sobre várias cidades de Santa Catarina em novembro de 2008. Você guarda na memória algum evento relevante que lhe tenha marcado profundamente? Poderia relatar?
    Mauro: As notícias que chegavam me impressionaram muito. Uma prima tinha acabado de sair daqui para ir morar em Balneário Camboriu. Estava há um mês lá quando ocorreu aquela enchente. Víamos as fotos que ela postava no Orkut e a família reunida no segundo andar da edícula onde moravam e água até o umbral da porta. Uma outra prima moradora de Itapema não atendeu o telefone por mais de uma semana. Sem notícias, ficamos ainda mais preocupados.
    RS-Adn (5): Nós não escolhemos uma família pra nascer mas podemos (na juventude e depois já adultos) escolher a cidade onde queremos morar. Você já fez essa opção? Você gosta de morar em sua cidade? Se positivo, destaque um motivo principal que o leva a morar em Alfredo Wagner (sc).
    Mauro: Conheci Alfredo Wagner em 95. Primeiro só de nome, mas depois, me apaixonei. Em 95 escrevi meu livro “Aprendendo com as abelhas a viver em sociedade” www.familia.demarchi.nom.br/maffeidemarchi.htm publicado pela editora Artpress. Procurando nomes para divulgar o livro encontrei um rapaz de Alfredo Wagner e enviei a propaganda. Ele me respondeu que sua mãe também havia publicado um livro. Propus então a troca de livros e enviei o meu para adiantar. Recebi o livro “Reflexões” de Bertolina Maffei, mãe do rapaz, e iniciamos um carteio. Um dia vim a esta cidade conhecer pessoalmente a autora. Em 2000 me mudei para cá e em 2001 me casei com ela. O motivo, portanto, foi muito sentimental. Gosto muito daqui. A cidade recebeu o título de “Capital Catarinense das Nascentes” e tem orgulho disso.
    RS-AdN (6): Com tantos desastres NATURAIS (provocados por fenômenos e desequilíbrios da natureza), HUMANOS (também conhecidos por antropogênicos, são provocados por ações ou omissões humanas) e MISTOS (ocorrem quando as ações ou omissões humanas contribuem para intensificar, complicar e/ou agravar desastres naturais), você considera que vive em um local seguro? Se positivo, o que lhe dá essa sensação de segurança? Se negativo, o que mais lhe aflinge em relação a sua segurança?
    Mauro: O local é relativamente seguro, porém, muito acidentado e a ocupação do solo tem sido feita sem critérios e está preocupando. O desmatamento indiscriminado também tem sido grande. Tudo preocupa. O que é seguro pode se transformar num perigo em questão de segundos.
    RS-AdN (7): Como você descreve as realizações em sua cidade para garantir que ela seja mais segura? Desde as tragédias com as enchentes em SC, no RS, no Norte e Nordeste Brasileiro você entende que mudou alguma coisa? Que procedimentos você poderia indicar?
    Mauro: Muita coisa tem sido feita, mas, os previdentes são chamados de profetas de desgraças e a prevenção acaba sendo descuidada. Prevenção, prevenção, alerta e mais uma vez alerta.
    RS-AdN (8): Para você, foram executadas obras que possam prevenir e salvaguardar as pessoas e as cidades de desastres naturais, humanos e/ou mistos? Se você entende que foram, poderia citar alguns exemplos?
    Mauro: Aqui não houve.
    RS-AdN (9): O que você entende por “Terceiro Setor”? Você acompanha e/ou participa de algum Conselho Municipal? Como você avalia a participação da Sociedade Civil Organizada nos vários Conselhos criados para gestão compartilhada (Estado + Sociedade Civil) das Políticas Públicas de Atendimento ao Cidadão? (Saúde, Educação, Assistência Social, Direitos da Criança e do Adolescente, Idosos, Pessoas Deficientes, Meio Ambiente, Segurança, Transporte Urbano, Esportes e Lazer, Defesa Civil, etc).
    Mauro: São muitas perguntas numa só. Terceiro Setor é a iniciativa privada participando de políticas sociais. Acompanho o Conselho Municipal de Defesa Civil, pois sou Assessor de Imprensa da Prefeitura Municipal de Alfredo Wagner e sempre tenho acesso às informações. A Sociedade Civil Organizada não deveria ser sinônimo de sindicatos, MSTs e etc. Enquanto sinônimo disso sou totalmente contra pois essas entidades só atravancam o serviço. Vi no 1º Congresso da Defesa Civil em Florianópolis, estas tais sociedades organizadas empacando os trabalhos e não deixando espaço para discuções mais importantes. No Encontro em Brasilia foi a mesma porcaria, discussões sobre coisas secundárias deixando importantes aspectos fora de questão por falta de tempo. Notem bem, se a Defesa Civil deixar dominar por estas sociedades civis organizadas, acabou Defesa Civil.
    RS-AdN (10): Você já serviu de Voluntário em alguma ação social ou desastre? Poderia descrever?
    Mauro: Tive uma atuação voluntária durante um bom período da minha juventude. Inclusive durante as enchentes do Rio S. Francisco na década de 80. Participei da coleta e do carregamento dos caminhões que levaram as doações para as regiões mais atingidas. Pude comprovar a seriedade com que a Entidade responsável contabilizava cada item.
    RS-AdN (11): Você conhece o Sistema Municipal de Defesa Civil da sua cidade. Voce sabe se ela tem COMDEC (Coordenadoria Municipla de Defesa Civil), NUDEC (Núcleo Comunitário de Defesa Civil) e Conselho Municipal de Defesa Civil, implantado e em pleno funcionamento?
    Mauro: Aqui temos o Conselho Municipal de Defesa Civil, os outros orgãos ainda não foram constituidos.
    RS-AdN (12): Você conhece o Plano Diretor de Defesa Civil, e de Contingência e e de Emergência da sua cidade?
    Mauro: Ainda não, mas vou procurar conhecer e se não existir farei o possivel para ajudar na implantação.
    RS-AdN (13): Qual a área que você mais aprecia na Arca de Noé? Que críticas e/ou sugestões tem para aprimorá-la?
    Mauro: A idéia. Gostei da idéia, sui generis, original e muito pratica. No momento não tenho nenhuma.
    RS-AdN (14): Como você analisa a Rede Social Arca de Noé em www.arcadenoe.ning.com ? O que você acha que deve permanecer e o que deve mudar no site, ou até mesmo para que rumo deva seguir?
    Mauro: Um veículo de informação interessante e de muita utilidade. Arca de Noé deve ser um Farol, indicando o caminho, mostrando soluções, e apontando rumos.
    RS-AdN (15): Você acha fácil ou difícil acessar o conteúdo em www.arcadenoe.ning.com? É fácil participar e interagir? Se você entende que é difícil, você teria alguma sugestão para torná-la mais amigável?
    Mauro: Acesso fácil, navegação intuitiva e agradável. Um site perfeito.

  • Entrevista para Whohub

    Entrevista para Whohub

    Como você começou a escrever? Quem lia para você ao principio?
    Desde pequeno eu escrevia. Primeiro foram versos pois gostava de ler os poetas romanticos e tentava fazer algo parecido. Depois enveredei para o romance, mas não fiquei muito tempo neste estilo. Mais tarde escrevi meu primeiro livro”Aprendendo com as abelhas a viver em sociedade”

    Qual é seu gênero favorito? Algum link onde possamos ver ou ler algo sobre sua obra recente?

    Variado, mas sempre com um fundo ideológico. Leia aqui um exemplo!

    Como é seu processo criativo? O que ocorre antes de se sentar a escrever?

    Primeiro, inspiração, depois a prática que pode demorar muito.

    Que tipo de leitura ativa sua vontade de escrever?

    Romances históricos.

    Quais são para você os ingredientes básicos de uma historia?

    Enredo, personagens cativantes, uma pitada de humorismo, uma pitada de drama, algum mistério e um diálogo que não canse.

    Em que sapatos você se encontra mais cômodo: primeira pessoa ou terceira pessoa?

    Ambos.

    Que escritores conhecidos são os que você mais admira?

    Em primeiro lugar, Plinio Correa de Oliveira, que admiro e com quem trabalhei. Depois, não em ordem de preferência, mas de lembrança: Agatha Christie, Eça de Queiroz, Ramalho Urtigão, Monteiro Lobato e alguns poucos.

    O que torna um personagem crível? Como você cria os seus?

    A naturalidade com que surge no enredo. a imaginação é a dama que fornece meus personagens.

    Você é igualmente hábil contando historias oralmente?

    Não.

    Profundamente em sua motivação, para quem você escreve?

    Para o leitor…

    Escreve como terapia pessoal? Os conflitos internos são uma força criadora?

    Não. Não vivo em conflitos internos.

    O feedback dos leitores serve pra você?

    Sempre. sei ouvir e aproveitar as boas criticas.

    Você se apresenta para concursos? Você recebeu prêmios?

    Não, falta tempo. Quando fico sabendo já não há tempo para produzir o texto.

    Você compartilha os rascunhos de suas escrituras com alguém de confiança para ter sua opinião?

    Sim. minha esposa é minha conselheira.

    Você acredita ter encontrado “sua voz” ou isso é algo eternamente buscado?

    Minha voz são minha inteligência e minha intuição… desde criança as ouço.

    Que disciplina você se impõe para horários, metas, etc.?

    Nenhuma! deveria ser disciplinado… mas é difícil.

    De que você se rodeia em seu escritório para favorecer sua concentração?

    Quanto mais silêncio melhor, uma boa música clássica num volume suave ajuda.

    Você escreve na tela, imprime com frequência, corrige em papel…? Como é seu processo?

    Atualmente escrevo na tela, dependendo do texto releio uma vez ou outra. Entretanto, meu livro, imprimi e mandei para revisão 7 ou 8 vezes.

    Que sites você frequenta online para compartilhar experiências ou informação?

    A lista é grande, nem vou começar.

    Como foi sua experiência com editoras?

    Péssima!

    Em que projeto você está trabalhando agora?

    Num romance que está engavetado ainda. talvez saia da gaveta para terminá-lo.

    O que você me recomenda fazer com todos esses textos que venho escrevendo há anos mas nunca os mostrei a ninguém?

    Mande para meu email, vou avaliar e se forem interessantes poderei indicar algumas editoras.

    © Mauro Demarchi
    Endereço web desta entrevista:http://www.whohub.com/maurodemarchi