Como toda criança tive projetos do que seria quando eu crescesse: bombeiro, padre, escritor, jornalista, engenheiro, etc. Ao longo da vida, vários destes projetos (como ocorre com todo ser vivente) foram abandonados ou desenvolvidos.
Quando criança cheguei a desenvolver um projeto de jornal para concorrer com o Jornal Vale Paraibano… hoje, um dos maiores do Vale do Paraíba. Sonhos a parte e em busca de uma definição para a minha vida profissional, fiz um curso de Desenhista Técnico de Arquitetura, tendo trabalhado em alguns escritorios de Engenharia em minha adolescência.
Essa não seria, entretanto, a profissão definitiva. Quando me mudei para os Estados Unidos, em 1979, tive os primeiros contatos com a redação de uma Revista: Cruzade For a Christian Civilization. Foi ali comecei a trabalhar com a imprensa e gostar da atividade. Comecei com a diagramação das páginas. Naquela época, ainda não havia as facilidades da tecnologia e a diagramação era na base do recorte dos parágrafos e a colagem nas páginas quadriculadas. Gostava muito daquilo tudo.
De volta dos Estados Unidos, só fui me dedicar a escrita de artigos para jornais a partir de 1990, quando estava preparando o lançamento do meu livro “Aprendendo com as abelhas a viver em sociedade”. Nessa época eu era apicultor e admirador dos trabalhos das abelhas, resolvi contar como era a vida destes laboriosos insetos.
Artigos meus foram publicados na imprensa do interior e da capital do Estado onde eu morava na época: São Paulo. Inclusive alguns artigos foram publicados no Brasil Post jornal alemão publicado no país.
Em 2000 me mudei definitivamente para Santa Catarina. Admirador da Capital Catarinense das Nascentes, a bela Alfredo Wagner, passei a divulgar o município em jornais da região com artigos que escrevia periodicamente. A imprensa regional era muito seletiva. Cidades que não pagavam patrocínios (seja o comércio ou órgãos públicos) dificilmente tinham matéria publicada.
Parti, então, para o desafio de publicar o jornal da cidade, procurando furar o bloqueio da Mídia regional. Busquei diversas parcerias até que finalmente, em 2010, como Assessor de Imprensa da Prefeitura Municipal, lançamos o Jornal Alfredo Wagner, cuja coleção poderá ser lida no link: Hemeroteca Digital Catarinense.
Em 2011, ano do cinquentenário do município, organizamos a publicação de uma revista comemorativa: “Alfredo Wagner em Revista – 1961/2011).
A experiência adquirida neste tempo me levou a requerer junto ao Ministério do Trabalho e Emprego o registro de Jornalista. Reuni a documentação requerida e entrei com o processo que foi deferido com o registo 5225/SC em 15 de maio de 2014,
O trabalho com o primeiro jornal alfredense, me levou a lançar outro independente, cuja publicação tem sido periódica: Jornal Capital das Nascentes.
O Jornal Capital das Nascentes está passando por uma fase de reestruturação que o transformará num jornal regional possibilitando um alcance maior. Nosso foco nesta publicação é a história, a boa informação, a veracidade dos fatos. Dificilmente publicaremos notícias relativas a assaltos, mortes, desastres, a não ser que tenham um retorno positivo para o leitor.