Os destaques das notícias em diversos jornais brasileiros na quinta-feira dia 23 foi a divisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, visando o enfraquecimento do Ministro Sérgio Moro e do Governo Bolsonaro.

Hoje, entretanto, as notícias desta “crise” perdem destaque e as matérias tornam-se apenas notas.

É o caso da Folha de São Paulo que publicou no dia 23 a manchete: Bolsonaro articulou recriação de ministério que esvazia poder de Moro” e ontem, dia 24 apenas a nota em letras mais discretas: Bolsonaro recua e diz ter zero chance de esvaziar agora ministério de Moroe “´Não preciso fritar ministro para demitir’, diz Bolsonaro após sugerir pasta que esvaziaria Moro”.

A COLUNA DO ESTADÃO ainda repercute uma pretensa *CRISE BOLSONARO X MORO* destacando sem meias palavras que “outro pesadelo do presidente, porém, é ver seu ministro na canoa de projetos políticos já em andamento, como o do governador João Doria (PSDB), com quem Moro tem mantido boa proximidade administrativa.

O jornal O Globo qualifica de recuo estratégico a desistência de Bolsonaro criar o Ministério da Segurança Pública: Recuo estratégico – Bolsonaro desiste ‘no momento’ de dividir pasta de Moro, e diz que não ‘frita’ ministro

Jornais de Minas Gerais, por outro lado, destacam o caos produzido pelas chuvas na região. Pessoas soterradas, cidades inundadas e a chuva sem trégua. A matéria não despertou interesse em outros veículos de comunicação de outros estados.

 

Com a atenção voltada para Davos, a Folha de São Paulo ainda trás duas matérias sobre o FÓRUM ECONÔMICO MUNDIAL: ”Investidor estrangeiro vê Brasil como mau exemplo no meio ambiente, diz em Davos presidente do Itaú” e Davos termina com pressão por ação ambiental e expectativa quanto a poder de Guedes resumindo o encontro em algumas linhas no primeiro parágrafo da matéria: “Os cinco dias do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, chegaram ao fim nesta sexta (24) com uma acentuada divisão entre os que veem a crise ambiental como um problema urgente e os que reconhecem o problema, mas afirmam que sua urgência é superestimada.”

Já o Estado de São Paulo viu apenas uma rusga entre Bolsonaro e Dória: Em Davos, Doria se ‘afasta’ de Bolsonaro

As manchetes “País gera 644 mil vagas com carteira assinada em 2019, maior saldo anual desde 2013″, ”Órgão do governo acusa número 2 da Secom de fraude e crime tributário” e ”TCU dá 20 dias para BNDES explicar auditoria milionária da ‘caixa-preta’” também receberam destaque nos maiores jornais, contudo, sem se tornarem manchetes da capa.

By mauro

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